Por um mundo mais justo! Dia da Justiça Social: 20 de fevereiro

Por um mundo mais justo! Dia Mundial da Justiça Social

Hoje, 20 de fevereiro se comemora o Dia da Justiça Social, estabelecido pela Organização das Nações Unidas – ONU, a partir do ano de 2007. O que seria, entretanto, uma sociedade que goza de justiça em qualquer época da sua existência?

A justiça social pressupõe o compromisso em minimizar as desigualdades sociais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida com dignidade da população mundial. Também compreende a garantia da igualdade de etnias, raças, gêneros, orientação sexual, ou seja, as diversas formas do indivíduo se perceber no mundo, tendo como princípio a dignidade. “A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais”, como descrito em ‘O Livro dos Espíritos’.

Ou seja, o direito de cada um termina onde começa o direito do outro. Cada vez em que aguardo minha vez na fila, me mantenho na via indicada guiando o veículo ou paro para a passagem de pedestres, quando escuto a opinião do outro aguardando minha vez de fala, deixo livre a vaga reservada para aqueles com condição ou necessidade especial, mantenho meu som em volume que não provoque incômodo para o próximo, não faço comentários preconceituosos ou discriminatórios, estou tornando realidade a justiça na sociedade. Poderia se afirmar que caso Allan Kardec vivesse atualmente substituiria a alcunha “fora da caridade não há salvação”, pela expressão “fora da justiça social não há salvação”.

A justiça em toda a sua verdade e pureza foi praticada por Jesus, exemplo da prática do amor ao próximo e da caridade, condições para a verdadeira justiça. Conforme descrito em ‘O Livro dos Espíritos’, amar o próximo significa fazer a ele todo o bem quanto seja possível e que possamos desejar. E se ainda temos dúvidas sobre como alcançar a justiça social que, acima de tudo, beneficia a todos os seres, voltemos ao ‘O Livro dos Espíritos’ que, com clareza orienta o que significa um ambiente justo: “De duas nações que tenham chegado ao ápice da escala social, somente pode considerar-se a mais civilizada, na legítima acepção do termo, aquela onde exista menos egoísmo, menos cobiça e menos orgulho… … onde haja mais bondade, boa-fé, benevolência e generosidade recíprocas; onde menos enraizados se mostrem os preconceitos de casta e de nascimento, pois tais preconceitos são incompatíveis com o verdadeiro amor do próximo… … onde com menos parcialidade se exerça a justiça; onde o fraco encontre sempre amparo contra o forte; onde a vida do homem, suas crenças e opiniões sejam mais respeitadas… … enfim, onde todo homem de boa vontade esteja certo de lhe não faltar o necessário.”

Em conclusão, todos nós rogamos por um mundo mais justo, pois sem justiça, padecemos cada um de nós individualmente. Dessa forma, façamos a nossa parte no concerto universal que sustenta a vida em sociedade. As diferenças são acontecimentos passageiros que nos propiciam a oportunidade de evolução em condições, muitas vezes adversas. Entretanto, a consciência do espírito imortal traz-nos um entendimento amplo sobre os conflitos sociais.

Até que cada alma esteja pacificada internamente haveremos de vivenciar distorções sociais. Nossa tarefa é contribuir efetivamente no avanço das relações interpessoais e os conceitos espíritas nos oferecem os caminhos necessários ao pleno desempenho de nossas missões aqui na Terra.

Ouçamos a voz interior e façamos a diferença na comunidade à qual estamos inseridos. Jesus é a meta. A fraternidade, nossa companheira de jornada!

 

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