Reuniões Mediúnicas
Também conhecidas como reuniões de desobsessão, tem o objetivo de promover “a assistência sistemática aos desencarnados prisioneiros da insatisfação ou da angústia, por intermédio das equipes de companheiros – encarnados e desencarnados – “consagrados aos serviços dessa ordem que, aliás demandam paciência e compreensão análogas às que caracterizam os enfermeiros dedicados aos irmãos segregados nos meandros da psicose (…). Obsidiados e obsessores, consciente ou inconscientemente arrojados à desorientação, no mundo ou além do mundo, são irmãos que nos pedem arrimo, companheiros que nos integram a família terrestre, e o amparo a família não é ministério que devamos relegar para a esfera dos anjos e sim, obrigação intransferível que nos compete abraçar por serviço nosso.” (Emmanuel. Adaptado do livro: Desobsessão. Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)
…”A desobsessão vige, desse modo, por remédio moral específico, arejando os caminhos mentais em que nos cabe agir, imunizando-nos contra os perigos da alienação e estabelecendo vantagens ocultas em nós, para nós e em torno de nós, numa extensão que, por enquanto, não somos capazes de calcular. Através dela, desaparecem doenças-fantasmas, empeços obscuros, insucessos, além de obtermos com o seu apoio espiritual mais amplos horizontes ao entendimento da vida e recursos morais inapreciáveis para agir, diante do próximo, com desapego e compreensão.” (do livro Desobsessão, ditado pelo espírito André Luiz a Francisco Cândido Xavier.)
- Atividade Interna.
- Segunda à Sexta, em horários fixos.
- Reuniões privativas.
Desobsessão
“Nenhuma conquista humana, nenhum prazer ou alegria deste mundo se poderá comparar à felicidade de um médium que já se viu envolvido em tarefa desse gênero. O consolo que ele próprio recebe, se sofre, a doçura inefável de que se sente invadir, ao verificar que conseguiu auxiliar um desses pequeninos a quem Jesus ama e recomenda, ultrapassa todas as venturas e triunfos terrenos. É como se ele próprio, o instrumento mediúnico, houvesse mergulhado em vibrações celestes, por meio das lágrimas do sofredor do Invisível, as quais procurou enxugar.” (Do livro Devassando o invisível. Yvonne A. Pereira).
Os Inimigos Desencarnados
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 12 / Allan Kardec
O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra. Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.