O “Setembro Amarelo” vai chegando ao fim, como marco temporal. Mas não nos esqueçamos de que preservar e estimular a melhora da saúde mental é um trabalho diário que vai muito além dos setembros.
A Casa do Caminho – PAE traz a mensagem de perseverança e resiliência com a música Enquanto Houver Sol de Sergio Britto, nesse primoroso vídeo executado pelo grupo ‘Espiritismo em Canção’.
O Projeto ‘Espiritismo em Canção’, é mais um dos grupos que continua em atividade plena na Casa do Caminho – PAE, durante a pandemia, e nos brinda com mais essa linda apresentação!
A música nos lembra que sempre haverá uma nova oportunidade renascendo logo ali, com o sol, a cada dia. Que mesmo no sofrimento e na desesperança, não estamos sós nunca! Assim como na doutrina espírita, somos consolados e alimentados de esperança, com a certeza do porvir. Desistir nunca será a solução. Compreendemos que somos protagonistas da nossa própria história e que não há penas sem fim, todas passarão!
Sérgio Britto, ressalta que imaginamos não haver saída para as angústias que eventualmente nos parecem eternas. Entretanto, deixa claro que essa é uma percepção equivocada, sustentada pelo sofrimento.
Semelhante à orientação contida no Espiritismo, mesmo quando nos sentimos sozinhos no plano físico, estamos sendo amparados por Espíritos mensageiros de Deus que nos oferecem sustentação para atravessar as adversidades da existência material.
“Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho”
Lembremos: enquanto houver sol, e há todas as manhãs, ainda haverá AMOR, PROPOSTAS DE FELICIDADE e NOVAS OPORTUNIDADES para sermos amados.
Deixe-se levar pela mensagem e as vozes dos voluntários da Casa do Caminho -PAE, permitindo que a sua alma seja inundada pela harmonia e certeza de que:
“Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida”
Assim como, muitas vezes, é o homem o causador de seus sofrimentos materiais, também o será de seus sofrimentos morais?
“Mais ainda, porque os sofrimentos materiais algumas vezes independem da vontade; mas o orgulho ferido, a ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme, todas as paixões, numa palavra, são torturas da alma.
[…]
Frequentemente o homem só é infeliz pela importância que liga às coisas deste mundo. Fazem-lhe a infelicidade a vaidade, a ambição e a cobiça desiludidas. Se se colocar fora do círculo acanhado da vida material, se elevar seus pensamentos para o infinito, que é seu destino, mesquinhas e pueris lhe parecerão as vicissitudes da humanidade, como o são as tristezas da criança que se aflige pela perda de um brinquedo que fazia a sua felicidade suprema.Aquele que só vê felicidade na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros é infeliz, quando não os pode satisfazer, ao passo que aquele que nada pede ao supérfluo é feliz com aquilo que outros consideram calamidades.
Referimo-nos ao homem civilizado, porquanto o selvagem, sendo mais limitadas as suas necessidades, não tem os mesmos motivos de cobiça e de angústias: diversa é a sua maneira de ver as coisas. Como civilizado, o homem raciocina sobre a sua infelicidade e a analisa. Por isso é que esta o afeta mais. Mas também lhe é facultado analisar e raciocinar sobre os meios de obter consolação. Essa consolação ele a encontra no sentimento cristão, que lhe dá a esperança de melhor futuro, e no Espiritismo, que lhe dá a certeza desse futuro.
(Livro dos Espíritos, Allan Kardec, cap. I, Penas e Gozos Terrenos).