Espiritismo é Ciência – Dia Mundial da Ciência pela Paz

Espiritismo é ciência, e assim permanece apesar de o movimento não o praticá-lo como o nosso mestre Kardec ensinou.

Nós somos a realização do amor divino aqui na Terra.

O conhecimento científico implica em conhecer pelas causas os fundamentos da existência humana. Tal conhecimento é o modo mais profundo de se atingir o real. A ciência não registra apenas fatos, mas verifica a sua regularidade, coerência lógica e a sua previsão. A finalidade da ciência é demonstrar a vida de maneira racional.

O espiritismo é uma ciência que observa e estuda, dentre vários tópicos, os Espíritos. Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos desencarnados e sua influência em nossa vida. É uma ciência por apresentar ideias organizadas de forma sistemática a partir de fatos observados e contundentes sobre a realidade espiritual, fenômenos mediúnicos e manifestações em geral, empregando o método experimental.

O espiritismo foi compilado por Allan Kardec, segundo um método científico utilizando coleta de dados, registro e processamento. Foi assim que realizou a observação das mesas girantes e a sua interação com médiuns; anotou e sistematizou conceitos e ideias trazidas pelos Espíritos Superiores e, finalmente, organizou os registros em uma sequência lógica publicando o Livro dos Espíritos em 18 de abril de 1857.

“Espiritismo e Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, como tudo quanto surge antes do tempo.” (Kardec, 1975)

O espiritismo surgiu no tempo certo quando as ciências já tinham desenvolvido o método teórico-experimental, tornando sua apresentação e aceitação com maior naturalidade. Os fenômenos espíritas repousam sobre a ação de inteligências que não estão à disposição dos nossos caprichos e vontades, ou seja, diferenciam-se da ciência comum porque os Espíritos são individualidades dotadas de livre-arbítrio e decidem a sua participação nos eventos da natureza.

A ciência ao longo dos séculos vem aumentando a capacidade de instrumentalização do homem, permitindo o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais avançadas em todo planeta. Muitas atividades hoje, podem ser realizadas graças a tecnologia, dispensando muitas vezes mão de obra humana. Desta maneira, o ser humano ficou mais disponível para as profundas perquirições sobre si mesmo.

Estaremos aproveitamos todo o trabalho de Kardec, dos Espíritos e da ciência humana a fim de embrenharmos cada vez mais no íntimo da própria alma, instituindo um reino de paz e harmonia interior em plena comunhão com as leis divinas insculpidas na consciência?
A consequência natural da sucessão de aprendizado e desenvolvimento da ciência humana e espírita é a sua aplicabilidade em nossos relacionamentos. Ocasião para exercitarmos a caridade, o perdão e diversas competências da alma. Redunda-se assim na perspectiva de transformação moral do homem para melhor.

O amor coroa todas as manifestações, esforços e estudos do ser humano no mundo em que vivemos. Investir no amor é o corolário de vivência da verdadeira ciência, prescindindo de nossos interesses pessoais e propiciando uma caminhada rumo ao infinito universo divino.

 

A ciência e a religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de ideias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.” 

O Evangelho segundo o Espiritismo

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